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5060 palavras 21 páginas
1 INTRODUÇÃO

Todas as nossas relações são permeadas por sentimentos que, dependendo do tanto de emoções que carregam, nos permitem maior ou menor grau de envolvimento.
Na educação, em especial nas relações afetivas estabelecidas entre professor e aluno, não poderia ser diferente. Ambos precisam estar verdadeiramente envolvidos e comprometidos para que a aprendizagem ocorra de forma mais verdadeira, eficaz e competente.
Para isso, cabe ao professor e ao aluno considerarem-se como sujeitos dotados de emoções, sentimentos e necessidades. Devem sentir prazer no que fazem pelo respeito, pela afetividade e pela troca de saberes que estabelecem.
Neste processo, não há quem somente ensina e quem somente aprende. Por se tratar de relações, professor e aluno trocam saberes; juntos, ora aprendem, ora ensinam.
Conforme Freire (2004), Ninguém educa ninguém, ninguém, educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.
O educador já não é mais o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educa. Ambos, assim, se tornam sujeitos do processo em que crescem juntos.
Para tanto, o presente trabalho tem como objetivo apresentar algumas considerações teóricas e reflexões, sobre o lugar da afetividade na relação com o outro nos processos de ensino e de aprendizagem.
Através de pesquisa bibliográfica, embasada em obras de diversos autores como Paulo Freire e entre outros. Será a afetividade um fator determinante nos processos de ensino e de aprendizagem?
Parte-se, nessa ótica, de pressuposições que estabelecem que afetividade e aprendizagem são indissociáveis, intimamente ligadas e influenciadas pela socialização. Isso significa que, no ambiente escolar, além de dar carinho, é necessário aproximar-se do aluno, dar-lhe atenção, conhecê-lo, saber ouvir e valorizá-lo; que o olhar do educador, é indispensável para sua aprendizagem e que, é por meio das emoções que o aluno exterioriza seus

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