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O primeiro autor começa o texto relatando sobre como as relações hierárquicas foram responsáveis pelas relações sociais e a realidade entre a sociedade. Tudo começou desde séculos anteriores quando separavam escravos de homens livres ou homens de posse de homens que nada tinham ou até mesmo adultos de adolescentes e crianças (sem contar o caso das mulheres). E assim as sociedades firmavam suas formas de relacionamento influenciando então o capital econômico e as noções de direito dos cidadãos.
Conforme essas relações se reformaram de acordo com o tempo foram geradas então as favelas, constituídas daqueles que foram separados pelo meio hierárquico, desigualmente. Porém o caso das favelas gira em torno da separação dos consumistas e dos pobres que não tem a oportunidade de consumir. A posse de bens é um ponto tão forte de hierarquização quanto o machismo, homofobia ou preconceitos por origem ou cor.
O autor especifica os acontecimentos de Rio de Janeiro relatando as favelas como associação de pobreza econômica, má formação escolar, trabalho manual, moradores pretos ou pardos, moradias precárias, etc. De todos os casos, a pior das classificações é “região problemática do país”, já que esta gerou o estereótipo de “favelado” para aqueles desprovidos de cidadania, grupo de subalternos miseráveis. Só que essa ideia é simplesmente discriminatória porque desconsidera a humanidade dessas pessoas. E a justificativa que usam é que o Estado não proporciona oportunidades de serviços ou regras para o crescimento dessa população. Mas existe também uma parte que considera as favelas um bom lugar de valorização da cultura popular, pelo samba e afins.
A atenção só começou a ser dadas às favelas nos anos 80, quando a influencia do tráfico de drogas explodia nas maiores, causando disputas territoriais. E logo depois, nos anos 90 dando poder a esses grupos pelas milícias. Com tudo isso acontecendo a polícia procurava estratégias para o controle do acesso de drogas. Contudo, todas