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Diante dos Embargos opostos pelo réu, o juiz reconheceu a omissão em relação ao FGTS. Sanando referido vício, assim constou da decisão de embargos: “Diante do exposto, julgo parcialmente procedentes os Embargos opostos pelo réu, para, sanando a contradição, condenar a Reclamada a depositar na conta vinculada do autor o FGTS devido, observado, contudo, o marco prescricional de cinco anos deferido em relação aos demais itens da condenação.” Já em relação ao erro de fato aduzido em embargos, a decisão assim se posicionou: “tendo em vista o claro intuito do réu em obter a reforma da sentença, merecem improcedência neste aspecto, posto que os embargos não se prestam a modificar decisão judicial, mas apenas a sanar eventuais omissão, contradição ou obscuridade em seu texto.”
Considerando esta decisão, bem como o teor da sentença original, elabore o recurso ordinário na condição de advogado do autor. Considere que não houve deferimento dos benefícios da justiça gratuita. Segue o conteúdo da sentença antes dos embargos:
“No mesmo caso Julio César Santos X Jornal Esportivo, após a instrução processual o juiz profere a sentença. Ao ser publicada, o resultado é o que segue: O pedido relativo às horas extras e reflexos, bem com o de adicional noturno e reflexos foram julgados procedentes. O juiz considerou que havia controle de jornada especialmente nos dias de jogo, pois para a cobertura das partidas era exigido que o autor permanecesse no estádio até a entrevista dos técnicos para os jornalistas, o que caracterizaria, na visão do juiz, controle de jornada. Contudo, o juiz ignorou por absoluto o depoimento pessoal do autor que afirmou o seguinte: “Não havia obrigatoriedade de permanecer no campo após o término da partida. Fica à meu critério decidir entrevistar jogadores ou membros da comissão técnica.”
Em relação ao pedido de indenização por dano moral, o juiz o julgou improcedente. O juiz argumentou que a perícia grafotécnica demonstrou que a letra do bilhete