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1579 palavras 7 páginas
Fichamento do Texto:
ANDRADE, M.C. - O pensamento geográfico e a realidade brasileira. Boletim Paulista de Geografia. AGB, São Paulo, n.54, junho 1977, pp.05-28.
P.05
(...) Não podemos falar em um pensamento geográfico autônomo antes da segunda metade do século XIX, graças à contribuição dada pelos mestres alemães Alexandre de Humboldt, Karl Ritter e Frederico Ratzel. (...)
P.06
(...) O conhecimento cientifico especializado não é obra de uma geração, e muito menos de um grupo isolado que, considerando-se auto-suficiente e detentor de uma verdade isolada e universal, renegue toda a influência acumulada por séculos e gerações de estudiosos e pensadores. (...)
(...) O pensamento cientifico se desenvolve em um processo que caminha com aperfeiçoamentos e recuos, conforme a maior ou menor possibilidade de utilização de novas técnicas e a agregação de novos conceitos. (...)
(...) Os fundadores da Geografia não a inventaram partindo do nada; (...).
P.07
(...) Todos esses elementos levaram os geógrafos alemães a racionalizar uma Geografia que valorizava o determinismo geográfico, que iria ao encontro do pensamento filosófico e político alemão, num momento em que se realizava a unidade política das varias “Alemanhas” em um Império, sob a égide do Reino da Prússia. (...)
P.08
(...) A França deglutia, no inicio do século XX, o segundo império colonial da superfície da Terra, necessitando, naturalmente, de confundir a política colonial com os interesses humanitários de levar a civilização a povos incultos e capazes de ser educados e absorvidos pela civilização ocidental, em vez de pregar uma política de extermínio ou de conquista dos povos ditos inferiores. (...)
(...) Na realidade, nunca houve uma escola livre-arbitrista em Geografia, e o possibilismo, longe de se contrapor ao determinismo, foi mais o resultado de uma desradicalização do mesmo, uma forma atenuada do determinismo. (...)
(...) Nos primeiros anos do século XX, surgiriam no Brasil trabalhos de alto

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