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O japonismo foi um temo criado na segunda metade do século 19 como uma forma de explicar o crescimento das estampas “ukiyo-e” (baseadas em um estilo de pintura similar a xilogravura desenvolvida no Japão ao longo do período Edo), de objetos decorativos e artísticos japoneses que acabaram influenciando os meio artísticos ocidentais com ênfase na Europa e nos Estados Unidos.
Representando um papel importante na evolução de artes decorativas, pinturas e arquitetura do século XIX e começo do século XX, o japonismo foi uma nova forma encontrada pelos artistas para se livrarem de imposições acadêmicas e criarem novas formas de expressão. Além da crescente produção de objetos artesanais no Japão, o japonismo cresceu quando houve as Exposições Internacionais de 1862, 1867 e 1878 nas cidades de Paris e Londres, sendo a gravura japonesa a manifestação artística mais citada pelos europeus.

Apesar de uma distância de aproximadamente três séculos entre a cultura japonesa e a cultura ocidental, a cultura do Japão foi entrando aos poucos no cotidiano de diversos outros países. Porém, antes disso, manteve-se fechada e sua produção foi muito prolífica. Antes da abertura, os japoneses criaram formas originais de expressão artísticas ligadas à tradição militar, cotidiano e religião. Além disso, com a ausência de influências ocidentais, foram desenvolvidas técnicas originais e peculiares de produção e expressão artística.

Apesar da forte influência da arte japonesa no Ocidente, o japonismo não pode ser equivocadamente chamado de cópia. É, na verdade, um encontro entre duas culturas por muito tempo separadas, que acabou rendendo uma série de novidades e obras de arte conceituadas como a pintura de Van Gogh, pintor pós-impressionista neerlandês, a partir da gravura A ponte sob a chuva, de Hiroshige, pintor e gravador japonês.

“Uma das consequências desses ventos inovadores do Oriente foi nada menos que a criação da escola Bauhaus, na Alemanha, em 1919, divisor de águas na

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