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O Crack
O consumo de crack tem aumentado ao longo dos últimos anos (Bastos, Bertoni & Hacker, 2005; Filho, Turchi, Laranjeira & Castelo, 2003). Embora pesquisas sócio demográficas sobre o uso de substâncias psicoativas tenham apontado uma diminuição do uso de cocaína, outros estudos envolvendo pacientes hospitalizados para a desintoxicação e o tratamento da dependência química, apontam para um crescimento significativo da busca de internações para usuários de crack no Brasil (Formiga, Santos, Dumcke ,& Araujo, 2009).
O crack e suas conseqüências danosas, seguidamente têm obtido destaque na mídia e em publicações científicas. Contudo, poucos avanços têm sido feitos com relação ao tratamento dessa dependência. Kessler e Pechansky(2008) discorrem sobre a pouca eficiência de modelos tradicionais de tratamento, bastante utilizados para o tratamento da dependência química em geral, como os modelos que envolvem uma abordagem multidisciplinar.
Tratamentos:
O tratamento das pessoas diagnosticadas como dependentes de crack deve, antes de tudo, ser planejado por um profissional especializado na área de preferência o médico psiquiatra.
Este irá avaliar uma série de fatores, dentre eles: grau de motivação (até que ponto o dependente quer parar de usar o crack), qualidade das relações sociais (se ainda tem contato e como é o relacionamento com os familiares), complicações clínicas (emagrecimento, infecções, anemia), situações de risco (violência doméstica ou vivência em ambientes que permitem o uso e estimulam o consumo), comorbidades psiquiátricas (depressão, esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar) e outros fatores técnicos de saúde.
Comunidades Terapêuticas
As comunidades terapêuticas têm se tornado uma alternativa para o tratamento do crack que parece exigir um tempo de internação prolongado em detrimento dos tratamentos existentes de desintoxicações hospitalares breves e quando comparados ao tratamento de outras substâncias psicoativas. Não

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