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AVALIANDO O PERÍMETRO CEFÁLICO DA CRIANÇA por: Colunista Portal - Educação

Avaliando o perímetro cefálico da criança
Segundo o Ministério da Saúde (2002) consiste na avaliação do crescimento da cabeça e do cérebro, deve ser utilizado como parâmetro nos dois primeiros anos de vida, já que, após este período, o crescimento é muito lento não podendo ser considerado parâmetro para avaliação nutricional.

Mesmo não sendo considerado por muitos como um parâmetro de avaliação nutricional após os dois ou três anos de idade, alguns estudos investigativos estão sendo feitos e alguns critérios avaliativos do crescimento ainda incluem a medicação do perímetro cefálico como necessária até os seis anos de idade da criança.

Segundo Engel (2002) o perímetro cefálico deve ser verificado por meio da seguinte técnica:
- Preferencialmente utilizar fita métrica de papel ou de metal flexível, já que a fita métrica flexível pode esticar;
- Colocar a fita em torno da cabeça da criança, passando pelos pontos imediatamente acima das sobrancelhas e orelhas, e em torno da saliência occipital;
- Nos casos em que a circunferência da cabeça está sendo verificada diariamente, a cabeça deverá ser marcada nos pontos principais, para que não haja inconsistência nas medidas;
- Se a circunferência da cabeça do bebê está acima do normal ou abaixo do normal, uma avaliação mais detalhada é necessária;
- Crianças com circunferência cefálica pequena podem indicar craniossinostose ou microcefalia, sendo que bebês nascidos de mães usuárias de cocaína ou álcool podem ter circunferências cefálicas menores.

Segundo Junior (2005) a craniossinostose é definida como o fechamento prematuro das suturas do crânio. Filho (2005) descreve como um grupo de condições heterogêneas de diferentes características clínicas, genéticas e moleculares, com uma incidência aproximada de 1 em 1.800 recém-nascidos.

Crianças com circunferência cefálica anormalmente grande podem indicar hidrocefalia ou tumor

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