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O mesmo deslocamento da curva de oferta poderia ser obtido se houvesse um “proprietário” do meio ambiente danificado que pudesse cobrar do produtor pelo uso do fator de produção meio ambiente. A curva de oferta também se deslocaria como no gráfico anterior.
b) Mesmo numa situação em que não haja imposto corretivo, nem um pagamento ao “dono” do meio ambiente, transações entre os prejudicados pelo dano ao meio ambiente e os produtores poderiam resolver a externalidade. Os prejudicados poderiam pagar aos produtores se eles produzissem menos, ou seja, a produção poderia ser reduzida a nível de ótimo social. Mas, para que isto acontecesse, seria preciso que não houvesse custos de transação.
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA

1. Conceitue e defina elasticidade-preço da demanda (ε). Represente graficamente e explique as diferentes situações da demanda, com respeito à elasticidade-preço, listadas abaixo:

A elasticidade é uma medida da resposta de compradores ou de vendedores a mudanças nas condições do mercado. A elasticidade-preço da demanda, por sua vez, mensura a sensibilidade da quantidade demandada de um bem a variações em seu preço. É calculada da seguinte forma:

|ε| = |variação percentual da quantidade demandada| = |(Δq/q0)|/|(Δp/p0)|, |variação percentual no preço|

em que q0 e p0 são a quantidade demandada e o preço iniciais.
(Observação: essas variações apresentam, em geral, sinais opostos: a um aumento (redução) de preço corresponde uma redução (aumento) na quantidade demandada – a elasticidade-preço é negativa. Para simplificar, ela é definida como o valor absoluto do quociente).

a) Demanda perfeitamente inelástica.

|ε| = 0: a demanda é dada e não reage a preços.

b) Demanda inelástica.

|ε| < 1: uma variação nos preços provoca uma variação menos que proporcional na quantidade demandada do bem.

c) Demanda de elasticidade unitária.

|ε| = 1: uma variação nos preços provoca

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