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A expressão Hip (quadril) e Hop (balançar) é uma gíria, conhecida pelos jovens do Hip Hop, como balançar o quadril. O Movimento foi criado pelas equipes de baile norte-americanas, com o objetivo de apaziguar as brigas e contrariedades freqüentemente manifestadas pelos jovens agrupados em gangues. O termo Hip Hop designa um conjunto cultural amplo que inclui música (rap), pintura (grafite) e dança (break). O rap, sigla derivada de “rhythm and poetry” (ritmo e poesia), é a música do Movimento e constitui o seu elemento de maior destaque. Mc é a sigla de “Mestre de Cerimônia”; é ele que canta o rap e, na maioria das vezes, também compõe as letras.
Apesar de ter suas origens norte-americanas, o Hip Hop feito no Brasil tornou-se totalmente distinto e independente, pois as questões sociais são diferentes. Além do quê, cada vez mais os grupos brasileiros procuram incorporar ingredientes nacionais e locais ao Movimento. Como exemplo, em Curitiba temos o Hip Hop Pinhão.
O Hip Hop no Brasil despontou na periferia de São Paulo e desenvolveu-se ao longo dos anos 80, mas tornou-se popular somente na década de 90. A estação São Bento do Metrô, no centro de São Paulo, é considerada o berço e referência da cultura Hip Hop no Brasil. Hoje o Movimento Hip Hop já é presença marcante nas periferias de: Brasília, Recife, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, entre outras capitais.
O Movimento Hip Hop configura-se como um movimento social juvenil marcado pelo protesto e pela contestação, que seriam segundo Ammann (1991) características essenciais de todo movimento social. Para Elaine Andrade (1999, p.89) o "Hip Hop sendo um movimento social, permite aos jovens desenvolver uma educação política e, conseqüentemente, o exercício do direito à cidadania".
Este estudo é devotado a esta forma de expressão, com o objetivo de avaliar o Movimento Hip Hop enquanto possível forma de contestação social e política. Observando também as contradições e conflitos do

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