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A mensagem do Gladiador por Flávio Bastos - flaviolgb@terra.com.br
Ao assistirmos o filme "Gladiador" pudemos extrair aspectos interessantes da abordagem psicanalítica, filosófica e sociológica sobre seus principais personagens e sobre a decadência ética e moral do Império Romano. Em meio à politicagem, à crueldade e à barbárie das guerras, onde irmão luta contra irmão, encontramos um César, imperador, preocupado em "acabar com a corrupção de Roma que a aleijou".
César encontra no fiel Maximus, que com bravura comanda a lealdade do exército romano, as virtudes que considera ideais em um homem: sabedoria, justiça, temperança e resistência. Porém, a escolha de Maximus por César, custa-lhe a vida, sendo assassinado pelo ciumento e ganancioso filho Comodorus que, conforme seu pai, não possui as virtudes necessárias para recuperar Roma da decadência.

À medida que assume o poder, Comodorus manda executar o espanhol Maximus e exterminar sua família. Maximus, mesmo ferido, consegue escapar da morte e ir ao encontro de sua família, mas encontra a sua propriedade destruída e a mulher e filho, que tanto amava, mortos. Espanhol é achado inconsciente por uma caravana de mercadores de escravos. É levado juntamente com outros homens e seu ferimento tratado por um homem negro que quando percebe que ele está prestes a morrer, lhe diz: "Não morra agora, irá revê-los", referindo-se a seus familiares assassinados.

Maximus é vendido a um negociante de lutas entre gladiadores, onde o objetivo é lutar para não morrer, porque a vida naquelas circuntâncias não vale nada e cujo lema "Ganhe a multidão e ganhará a liberdade" é uma meta a ser seguida por todos.

Os jogos dos gladiadores prosperaram durante 40 anos, de 264 a.C. à 220 d.C., pois havia uma verdadeira fascinação da psique humana pela violência e pelo sofrimento. A brutalidade fazia parte dos valores da sociedade romana e as carnificinas das frentes de batalha penetrava fundo na psique romana, sendo reproduzida nas

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