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2020 palavras 9 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

Trabalho para conclusão da Disciplina de Antropologia da Religião. Discente: Emerson da Silva. 2º Período de Serviço Social. Docente: Professora Drª Roberta Campos.

Recife, 24 de Outubro de 2012

Introdução Desde inicio da construção dos campos de estudo das ciências sociais que a religião está sempre aparecendo e sendo analisada nos construtos teóricos de diversos intelectuais da sociedade. Durkheim, a cognomina de cimento universal, pelo fato de ligar em uma perspectiva dinamogênica o indivíduo e a sociedade. Max Weber, em seus tratados de secularização, afirma a inevitável separação entre o religioso e o civil. A temática sobre religião sempre interessou a pesquisadores sociais, os quais sempre a observava como algo de relevância para o meio, seja de caráter positivo ou negativo. As construções teóricas Weberianas trabalhando a ideia de secularização, afirmava que o processo de desencantamento do mundo, onde o fantasioso não explicava mais determinados fenômenos, todos estes agora eram incididos e desmistificados pela ciência, afastou a religião da esfera pública e privada, portanto Estado e religião passam a ser duas coisas que caminhariam muito distantes. É sobre essa relação (Estado e religião) que pretendo tratar neste ensaio. Será que essa discussão deve ser posta em termos analíticos ou normativos? A modernidade teria realmente afastado o Estado da religião? Acredito que análises merecem ser feitas no que diz respeito às configurações que cada religião tomou nas diferentes sociedades. Os quarenta anos de laicismo deu gênese a um movimento reacionário católico de cunho sociopolítico, bem definido nas palavras do Arcebispo de Olinda e Recife D. Sebastião Leme: “a nova ordem determinava que a religião deveria sair das sacristias e do convento”1. A igreja católica, com vistas na recuperação do seu poder no espaço público, reuniu um grupo de

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