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Era uma vez um lápis que se sentia solitário. Ele ficava em pé, bem quietinho, dentro de uma latinha. Ali era a sua casa. Passavam dias, semanas, meses e ele ali sem que ninguém pegasse nele. Às vezes ele pensava fazendo beicinho:
- Acho que não sirvo para nada. Ninguém me quer...
Na casa onde o lápis morava só havia gente grande e muito atarefada. Ele olhava o movimento das pessoas esperando que alguma delas se lembrasse dele. Um dia, depois de acordar, ele viu um objeto estranho bem ao lado da sua latinha. Ficou curioso. Quem seria? Não resistindo mais a curiosidade que fazia coçar a sua ponta, perguntou:
- Quem é você, meu amigo?
- Eu? Eu sou um caderno. – respondeu.
- Meu amigo, você ficará como eu, ignorado e abandonado em cima dessa mesa. Acho bom você ir saindo de fininho. Ninguém aqui quer saber de objetos como nós.
- Acho que não sirvo para nada. Ninguém me quer...
Na casa onde o lápis morava só havia gente grande e muito atarefada. Ele olhava o movimento das pessoas esperando que alguma delas se lembrasse dele. Um dia, depois de acordar, ele viu um objeto estranho bem ao lado da sua latinha. Ficou curioso. Quem seria? Não resistindo mais a curiosidade que fazia coçar a sua ponta, perguntou:
- Quem é você, meu amigo?
- Eu? Eu sou um caderno. – respondeu.
- Meu amigo, você ficará como eu, ignorado e abandonado em cima dessa mesa. Acho bom você ir saindo de fininho. Ninguém aqui quer saber de objetos como nós.
E os dias foram passando. Todas as manhãs a dona da casa pegava a latinha do lápis e o caderno, colocava-os em cima de uma cadeira, limpava a mesa com um pano e depois colocava os dois no mesmo lugar. Pobre lápis. Continuava não servindo para nada como ele pensava. O caderno fingia não ouvir as queixas do companheiro de mesa. Ficava caladinho exibindo a sua capa colorida.
Um belo dia o lápis percebeu uma agitação diferente na casa. Chamou o caderno:
- Amigo, que estará acontecendo?
- Sei não. Penso que seja alguma novidade. – respondeu o

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