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UNIFICAÇÃO DA ELITE: A CAMINHO DO CLUBE

O texto vem tratando dos principais canais de circulação na Colônia brasileira e seus efeitos para o treinamento da elite, e fala também sobre alguns mecanismos que atuavam na direção oposta, frutos dos desiquilíbrios e rivalidades regionais.
A magistratura era uma carreira, ligada a elite com conotação política, onde os presidentes das províncias exigiam que esses magistrados fizessem uma circulação geográfica. Aqueles que não tinham uma família com influencia política, uma forma de se iniciar na política era pela magistratura.
O sistema judicial era centralizado, então todos os juízes, eram nomeados pelo ministro da justiça. Quando o magistrado se formava, logo tentava conseguir uma nomeação de promoter ou de juiz municipal de preferencia num município rico. Quando não conseguia uma boa localização, a solução era ser transferido.
Nos dois períodos iniciais a quantidade quase total dos magistrados serviu fora de suas províncias, até mesmo no exterior como Portugal e África. O magistrado após ser eleito para trabalhar na câmara poderia ter a oportunidade de ser nomeado presidente de uma das 19 províncias. Era um cargo importante, e do presidente dependia da vitória do governo nas eleições.
O presidente tinha distribuições nos períodos não eleitorais, que controlava as nomeações estratégicas, como há dos promotores, delegados e subdelegados de policia e oficiais inferiores da guarda nacional. Indicava os oficiais do recrutamento militar, reconhecia a validade de eleições municipais e encaminhava ao ministro do império, os pedidos de concessão de títulos, honoríficos, começando pelos títulos de nobreza.
Com presidente a pessoa tinha a oportunidade de acelerar sua carreira, podendo se candidatar para o senado. Outra função importante era dar aos ministros a oportunidade de premiar os amigos. Os políticos militares podiam ter circulação própria da profissão, por exemplo: um ministro de estado tinha a possibilidade de

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