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6926 palavras 28 páginas
Depois de completar este capítulo, o estudante deve poder localizar os mais importantes pressupostos e princípios evangélicos encontrados em cada um dos seguintes períodos de interpretação bíblica.
Exegese Judaica Antiga
Uso do Antigo Testamento pelo Novo Testamento
Exegese Patrística
Exegese Medieval
Exegese da Reforma
Exegese da Pós-Reforma
Hermenêutica Moderna
Por que uma Visão Panorâmica da História?
No transcurso dos séculos, desde que Deus revelou as Escrituras, tem havido diversos métodos de estudar a Palavra de Deus. Os intérpretes mais ortodoxos têm encarecido a importância de uma interpretação literal, pretendendo com isso interpretar a Palavra de Deus da maneira como se interpreta a comunicação humana normal. Outros têm empregado um método alegórico, e ainda outros têm examinado letras e palavras tomadas individualmente como possuindo significado secreto que precisa ser decifrado.
Uma visão geral histórica dessas práticas capacitar-nos-á a vencer a tentação de crer que nosso sistema de interpretação é o único que já existiu. Um entendimento dos pressupostos de outros métodos proporciona uma perspectiva mais equilibrada e uma capacidade para um diálogo mais significativo com os que creem de modo diferente.
Pela observação dos erros dos que nos precederam, podemos conscientizar-nos mais dos possíveis perigos quando somos tentados de maneira semelhante. O adágio de Santayana de que "aquele que não aprende a lição da história está fadado a repeti-la" é tão aplicável ao campo da interpretação quanto o é a qualquer outro.
Além do mais, à medida que estudamos a história da interpretação, vamos vendo que muitos dos grandes cristãos (e.g., Orígenes, Agostinho, Lutero) entenderam e receitaram princípios hermenêuticos melhores do que os que praticaram. Daí a advertência de que o conhecimento de um princípio necessita, também, de fazer-se acompanhar da sua aplicação ao nosso estudo da Palavra.
Este panorama histórico utiliza-se das obras clássicas sobre

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