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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ- UFC

A PROPÓSITO DE NORMA, CORREÇÃO E PRECONCEITO LINGUÍSTICO: DO PRESENTE PARA O PASSADO.

REFERÊNCIA: CALLOU, Dinah. A propósito de norma, correção e preconceito linguístico. Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Preconceito Linguístico e cânone literário, no 36, p.57-73,2008.

1-LEVANTANDO QUESTÕES

Neste tópico está retratado como o ensino da língua vem sendo discutido ao longo dos tempos e de como preconceito linguístico e norma não podem se desassociar, que deve-se levar em conta os fenômenos sociais e linguísticos que são imprescindíveis ao seu estudo. O preconceito linguístico está mais relacionado com o sociocultural do indivíduo, que mesmo a sua região geográfica. A língua, por sua vez, sempre esteve norteada pelas diretrizes e regras de uso das gramáticas. Os estudos a cerca da mesma, foram um passo decisivo na descrição do sistema e suas normas de uso.

2-LÍNGUA E ENSINO

A escola tem por objetivo ensinar a língua, apesar das variações existentes. Logo, explicar seu funcionamento torna-se tarefa árdua, pois se precisa entender o objeto de estudo para então poder compreender seu funcionamento. Há duas posturas pedagógicas utilizadas pelo professor, uma é a pedagogia centrada na escrita, no normativo que condena a escrita livre, a outra é um ensino mais abrangente que abre um leque de considerações à cerca do desenvolvimento da linguagem. Apesar de terem estruturas diferentes, língua e escrita se relacionam. A língua falada tem característica flexível, uma vez que a língua escrita tem características rígidas. Fica patente que em todas as línguas, é possível a unidade na escrita e muitas variedades na oralidade, tendo, portanto, os aspectos sociais, de gênero, de faixa etária e outros como sendo a justificativa dessa heterogeneidade. A variação não é fenômeno isolado, mas suas variantes estão sempre num continuo. Todo falante se dispõe de formas linguísticas diferentes, na escrita e na fala, em função

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