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3318 palavras 14 páginas
A identidade cultural na pós-modernidade | Stuart Hall

1. A identidade em questão

As velhas identidades estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno, até aqui visto como um sujeito unificado. Existe uma crise de identidade? p. 7 As identidades modernas estão sendo “descentradas”, isto é, deslocadas ou fragmentadas. p. 8 É impossível oferecer afirmações conclusivas (sobre a identidade) p. 9 Como nosso mundo pós-moderno, nós somos também “pós” relativamente a qualquer concepção essencialista ou fixa de identidade – algo que, desde o iluminismo, se supõe definir o próprio núcleo ou essência de nosso ser e fundamentar nossa existência como sujeitos humanos. p. 10 Três concepções de identidade:
a) sujeito do iluminismo: baseado numa concepção da pessoa humana como um indivíduo totalmente centrado, unificado, dotado das capacidades de razão, de consciência e de ação, cujo “centro” consistia num núcleo interior, que emergia pela primeira vez quando o sujeito nascia e com ele se desenvolvia . O centro essencial do eu era a identidade de uma pessoa. p. 10-11
b) sujeito sociológico: refletia a crescente complexidade do mundo moderno e a consciência de que este núcleo interior do sujeito não era autônomo e autossuficiente, mas era formado na relação “com outras pessoas importantes para ele”, que mediavam para o sujeito os valores, sentidos e símbolos – a cultura – dos mundos que ele/ela habitavam. . A identidade é formada na “interação” entre o eu e a sociedade. p. 11 A identidade, então, costura . O sujeito à estrutura. p. 12 O sujeito, previamente vivido como tendo uma identidade unificada e estável, está se tornando fragmentado; composto não de uma única, mas de várias identidades, algumas vezes contraditórias ou não resolvidas. P. 12
c) sujeito pós-moderno: conceptualizado como não tendo uma identidade fixa, essencial

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