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A retirada ilegal de madeira
A retirada de madeira e o desmatamento ilegal na Amazônia têm sido feitos num ritmo muito superior à capacidade de regeneração da vegetação. E isso acontece para satisfazer os mercados externo e interno e tentar diminuir a dependência e a dívida externa do Brasil.
A madeira extraída da Amazônia está suprindo a crescente demanda das grandes companhias madeireiras, que, estimuladas por incentivos fiscais e pelas parcas políticas de preservação ambiental, lucram cada vez mais e investem sempre menos em ações que se revertam para o bem-estar social.
PNF/MMA

Madeira apreendida e estocada no Ibama em Santarém, no Pará.

Um dos setores que mais consome a madeira da Amazônia é a construção civil. Em segundo lugar, está a exportação de madeira: cerca de 40% para a União Européia; 31% somente para os EUA; 14% para a China; e 11% para a França. Há alguns anos, a exploração de madeira se dava em pequenas áreas no sudeste do Amazonas e oeste do Pará. Atualmente, ocorre principalmente nos grandes centros de extração madeireira. E, destes, cerca de 40% são ilegais, isto é, não têm autorização dos órgãos competentes para realizar essa atividade. Além disso, se for considerada a extração de madeira das terras de domínio público invadidas ilegalmente, esse percentual sobe para 97,5%, segundo dados de 2003 do Imazon.
LandandFarm

Trecho da rodovia federal BR-163, que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA)

As terras ocupadas por grupos indígenas também estão sofrendo um processo de desmatamento, como, por exemplo, na reserva Terra Indígena Baú, dos índios menkranotires, nas proximidades da BR-163, na cidade de Novo Progresso.
Essa, que era para ser uma área de conservação, já conta com inúmeros focos de desmatamento, que chegam a centenas ou milhares de hectares, produzidos pela ação de madeireiros.

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