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1195 palavras 5 páginas
Caso Araceli
Araceli Cabrera Sánchez Crespo (Vitória, 2 de julho de 1964 – Vitória, 18 de maio de 1973) foi uma criança brasileira assassinada violentamente em 18 de maio de 1973. Seu corpo foi encontrado somente seis dias depois, desfigurado e com marcas de abuso sexual. Os autores do crime, pertencentes a famílias influentes do Espírito Santo, jamais foram condenados. Posteriormente, a data da morte de Araceli foi transformada no Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes pelo Congresso Nacional.
O crime
Araceli era a segunda filha do eletricista Gabriel Crespo e da boliviana radicada no Brasil Lola Sánchez. Viviam numa casa modesta, na rua São Paulo (hoje rua Araceli Cabrera Crespo), no bairro de Fátima, na cidade de Serra, vizinha à cidade de Vitória, capital do estado do Espírito Santo. No dia 18 de maio de 1973, Araceli, então com 8 anos de idade, saiu de casa normalmente para ir à escola e não retornou mais. A ausência de Araceli foi notada pelo pai quando a menina não voltou para casa depois da escola, o Colégio São Pedro, em Vitória. Pensando se tratar de um sequestro, distribuiu fotografias da filha aos jornais locais.
O corpo da menina Araceli foi encontrado 6 dias depois nos fundos do Hospital Infantil de Vitória (Hospital Jesus Menino). Uma das hipóteses era de que a menina teria sido mandada pela mãe para entregar um envelope a Jorge Michelini, tio de Dantinho, um dos suspeitos de sua morte. Chegando lá, os acusados a teriam drogado, estuprado e assassinado num apartamento do Edifício Apolo, no centro de Vitória. Porém, de acordo com a promotoria (e depoimento de Marislei Fernandes Muniz) Araceli esperava o ônibus depois da escola no dia 18 de maio de 1973, quando Paulo Helal, que estava em seu Mustang branco, pediu para Marislei dizer à menina que "Tio Paulinho" a chamava para levá-la para casa.
Foi comprovado que a menina foi mantida em cárcere privado por dois dias, no porão e no terraço do Bar

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