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A Responsabilidade Sócio-ambiental na Companhia Vale do Rio Doce
Situado no campo da comunicação social, o JC esboça alguns princípios para sua possível contribuição ao debate acerca das questões tecnológicas, energéticas ou ecológicas, cujas implicações tornam-se objetos de extensa avaliação social. Nesta perspectiva, como um ramo do Jornalismo Científico, surge, então, o Jornalismo Ambiental (JA).
Esse tipo de jornalismo surgiu na década de 70, juntamente com o movimento ecológico, com a missão de colocar, na ordem do dia conceitos até então restritos às instituições de pesquisa e universidades. Segundo os preceitos do Jornalismo Ambiental, à reprodução dos acontecimentos deveriam ser acrescentadas reflexões de âmbito político, econômico e social que, de certa maneira, tornariam a sociedade parte integrante do processo noticioso.
Desde então, surgiram veículos, ainda que número pequeno, cujo foco principal era relacionar informação ao processo de conscientização ambiental de forma a consolidar a tendência pela prática responsável com o meio ambiente. No entanto, a independência e a vertente democratizante pretendidas pelo JA(Jornalismo Ambiental) foram ocupadas pela cobertura superficial do meio ambiente, sob influência da comunicação de massa, respaldada pela ordem capitalista vigente.A ECO-92 foi o grande desencadeador do interesse pela cobertura ambiental. Seu principal documento, a agenda 21, fez criar na sociedade mundial, posições questionadoras frente à necessidade de uma postura ambientalmente sustentável. A partir daí, o meio ambiente tornou se objeto de investigação para a grande parte dos meios de comunicação. Apesar disso, a cobertura da grande imprensa vem se limitando a noticiar questões ambientais quando estas estão inseridas em realidades catrastóficas, característica que não oferece ao grande público abordagem que o estimule a desenvolver práticas conscientes. Dessa forma, a comunicação ambiental, tal como vem sendo feita, faz reforçar a idéia