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Número de mães jovens cai, mas permanece maior entre mulheres negras, segundo estudo do IBGE
Dados divulgados nesta sexta (31) pelo IBGE também mostram que a gravidez em adolescentes tem maior incidência nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil, além do estado do Paraná percentual de mulheres jovens de 15 anos a 19 anos com ao menos um filho caiu três pontos entre 2000 e 2010, mostrou a pesquisa Estatísticas de Gênero – Uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010, divulgada hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, 14,8% das jovens nessa faixa etária tinham filho em 2000, taxa que diminuiu para 11,8% em 2010.
Ter filhos entre 15 anos e 19 anos é mais comum entre as mulheres negras, que apresentaram taxa de 14,1%. Em relação às brancas, o percentual ficou em 8,8%. O IBGE também constatou diferenças quando levado em conta se a jovem vive em área urbana ou rural. Enquanto 11,1% das jovens da cidade, nessa faixa etária, tinham ao menos um filho nascido vivo em 2010, no campo, esse valor sobe para 15,5%.
A gravidez entre jovens teve maior incidência nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste, além do estado do Paraná. Em grande parte do Norte do país, a taxa ultrapassou 16%, assim como em cidades do Maranhão, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Mesmo nas capitais, o IBGE constatou dados bem díspares, como os 16,9% registrados em Boa Vista e os 6,5% de Belo Horizonte.
A pesquisadora Cíntia Simões, da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE, lembrou que a taxa de fecundidade vem caindo no Brasil há décadas, mas destacou que engravidar mais cedo pode ser reflexo de baixas perspectivas sociais em relação ao mercado de trabalho e escolaridade. "Em alguns contextos, as mulheres se casam muito cedo, e é esperado que tenham filho cedo", acrescentou. Na década de 1960, a taxa de fecundidade estava em 6,2 filhos por mulher, e, em 2013, chegou a 1,77.
De modo geral, caiu de 69,8% para

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