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Anita Malfatti é considerada a primeira representante do modernismo no Brasil, foi uma importante e famosa artista plástica (pintora e desenhista) brasileira. Nasceu na cidade de São Paulo, no dia 2 de dezembro de 1889 e faleceu na mesma cidade, em 6 de novembro de 1964. Filha de Samuel Malfatti, engenheiro italiano e de Betty Krug, de nacionalidade norte-americana. Anita nasceu com uma atrofia no braço direito e teve que aprender a usar a mão esquerda e para isso recebia os cuidados de uma governanta.
Aprendeu as primeiras letras no colégio São José. Em 1897 estudou no Colégio Mackenzie, onde formou-se professora. Aprendeu a pintar com a mãe, que dava aulas de pintura e línguas, para sustentar a família, depois da morte do pai. Com a ajuda do tio e do padrinho, foi estudar na Europa. Teve aula no ateliê de Fritz Burger e em seguida matriculou-se na Academia Real de Belas Artes em Berlim estudando pintura expressionista.
Em 1914, voltou ao Brasil e realizou uma exposição na Casa Mappim, sem grande destaque. Em 1915 a pintora partiu para Nova York, onde estudou na Art Students League e sob a orientação de Homer Boss, teve a liberdade de pintar livremente, sem limitações estéticas. Foi a fase que pintou seus quadros mais brilhantes.
Consagrada, Anita retorna ao Brasil e, segura de sua arte, realiza, em 1917, uma exposição individual. As concepções de arte de Anita Malfatti representavam algo novo para os padrões da época e o “novo”, de modo geral, assusta, portanto, assim se explica as críticas por ela enfrentadas. O que Anita entendia por arte em nada se assemelhava ao que a Academia denominava, então, como arte. Ao contrário, se contrapunha às regras e voltava-se para o expressionismo e não era isso que se esperava.
A maneira como ela percebia a arte veio “desarrumar” o que era aceito. Para ela, porém, não era somente o que era belo que existia. O feio fazia parte da realidade e era por ela retratado em sua arte. Era a expressão que se fazia presente porque

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