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USOS E GERENCIAMENTO EM SALA DE AULA GÍRIAS:

INTRODUÇÃO
Há algumas décadas o ensino de língua portuguesa no Brasil vem sendo alvo de debates criticas, questionamentos por estudiosos da linguagem. Tem aumentado o número de artigos, livros, teses e dissertações, dentre outros trabalhos na área da linguagem abarcando o ensino de línguas. Quais são os motivos para tantos debates?; O que tem provocado inquietação nos teóricos da linguagem?. O quadro didático- pedagógico do ensino de línguas está alicerçado na teoria estruturalista de Saussure. Segundo essa teoria a língua é uma estrutura, um sistema de signos que funciona sobre dois eixo: o paradigmático e o sintagmático. A teoria estruturalista ganha outras formas de expressão que na sua maioria vão trabalhar com o eixo sintagmático. Os adeptos do estruturalismo vão utilizar métodos formais para analisar os eixos e acabam se esquecendo de pensar á língua, em outras palavras eles não estudavam, não pensavam a língua, eles operavam sobre ela, ou melhor sobre o eixo sintagmático, convenhamos , é impossível realizar tal operação sem apelo sub-reptício a escrita. Aí esta a base para uma exacerbada valoração da escrita nas aulas de português, reduzida a operações, como se estudar a língua portuguesa fosse o mesmo que operar sobre á gramática. Na trama histórica que enreda o pensamento linguístico, desenvolveu-se duas tendências conflitantes: A formalista e a socialista.

1.A Virada pragmática
O ensino de línguas desenvolveu-se sobre pilares de base formalista, cuja principal característica é a valorização de uma gramatica formal, voltada para a descrição e analise dos aspectos internos do sistema linguísticos. Nesse sentido, afirma Bagno:
O que passou a ser chamado de língua é uma ‘coisa’ que é vista como exterior a nos, algo que estaria acima e fora de qualquer individuo, sociedade: uma espécie de entidade mística sobrenatural, que existe numa dimensão etérea secreta, imperceptível aos nossos sentidos e à qual

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