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Efeitos adversos dos medicamentos

Sempre que se prescrevem ou recomendam fármacos, existe risco potencial de reações adversas. Estas constituem em importante problema para a área de saúde, determinando sofrimento e piora da qualidade de vida, perda da confiança dos médicos, necessidade de exames diagnósticos e tratamentos adicionais e dificuldades no manejo de diferentes condições clínicas, além de aumento de custos, número de hospitalizações, tempo de permanência no hospital e eventualmente mortalidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define reação adversa como sendo “ qualquer resposta prejudicial ou indesejável, não-intencional, a um medicamento, a qual se manifesta após a administração de doses normalmente utilizadas no homem para profilaxia, diagnóstico ou tratamento de doença ou para modificação de função fisiológica”. Não são consideradas reações adversas a medicamentos (RAM) efeitos que ocorrem após uso acidental ou intencional de doses maiores que a habituais, também não incluiu reações indesejáveis determinadas por falha terapêutica, abusi, erros de administração e não adesão a tratamento ( uso maior ou menos do que o prescrito ).
Existem outras definições, elaboradas por autores que consideram inadequada a OMS, por incluir qualquer reação, até mesma a de pouca importância clínica ( por exemplo, ligeiro ressecamento na boca ) e excluir efeitos causados por excipientes supostamente inativos de uma formulação ou contaminantes ( como fitoterápicos ). Os termos reação adversa, efeito indesejável e doença iatrogênica são equivalentes e correspondentes à definição anteriormente apresentada. Devem-se diferenciar esses termos de evento adverso, definido como “ qualquer dano sofrido pelo paciente por erros no uso de medicamentos e que resulta em falha terapêutica”. É desfecho adverso que ocorre enquanto o paciente está usando o medicamento, mas que pode ou não ser atribuído a esses último. Pode ser causado por incorreções de dose, via ou intervalo

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