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Expansão do cristianismo Os discípulos espalham-se pelas regiões do Mediterrâneo, inclusive Roma, e fundam várias comunidades. Nos três primeiros séculos, os cristãos sofrem grandes perseguições, primeiro das autoridades religiosas do judaísmo e, a partir do século 1º d.C., dos romanos. Durante o reinado dos imperadores Nero, Trajano, Marco Aurélio, Décio e Diocleciano, milhares de cristãos são mortos por se recusarem a adorar os deuses do Império e a reconhecer a divindade do imperador. Em 313 o imperador Constantino converte-se ao cristianismo, que expande-se por todo o Império. Até o século XI, duas grandes tradições convivem no interior do cristianismo: a latina, no Império Romano do Ocidente, com sede em Roma, e a bizantina, no Império romano do Oriente, com sede em Constantinopla (antiga Bizâncio e atual Istambul). Em 1054, controvérsias teológicas, entre elas a da doutrina da Santíssima Trindade, provocam a ruptura entre as igrejas do Oriente e do Ocidente, que se excomungam mutuamente. O ato só é anulado em 1965, em encontro entre o patriarca oriental Atenágoras I e o papa Paulo VI.

Igreja cristã - Desde o início o cristianismo organiza-se como igreja (do grego ekklesía, reunião), sob a autoridade dos apóstolos e dos seus sucessores. Estes nomeiam anciãos (presbíteros, em grego) para dirigir as novas comunidades. Muito cedo surgem os grupos de servidores (diáconos, em grego) para a assistência aos pobres das comunidades. Aos poucos se estrutura uma hierarquia: os reponsáveis pelas comunidades são os bispos (do grego, episcopos, supervisor) auxiliados pelos presbíteros e diáconos.

Festas cristãs - As principais festas são ligadas à vida de Jesus: os católicos celebram o Natal, nascimento de Jesus (25 de dezembro) e os ortodoxos celebram a Epifania, manifestação de Jesus a todos os povos, relacionada com a visita dos Reis Magos (6 de janeiro). A Semana Santa inclui a celebração da Eucaristia (5ª feira), a memória da morte de Jesus (6ª feira) e a festa

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