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Estações da Vida
Ao caminhar pela quadra, não sabemos se chegaremos à próxima esquina com a mesma saúde, ou até mesmo com o fôlego que nos faz viver. O mesmo ocorre na estrada da vida, onde uma de suas paragens chama-se velhice. A questão é: Estamos assegurados para esses possíveis eventos?
Na viagem pela vida, nosso trem passa, primeiramente, pela infância, na qual não temos noção, tampouco, preocupação com a previdência social. Preocupação que nos é imposta pelos pais, por já terem desembarcado na estação da maturidade. Chegamos, então, à juventude, fase em que passamos a ter noção, porém, não preocupação com esse seguro. Apenas nos dedicamos à momentaneidade, pois nós, jovens, não nos imaginamos velhos, assim como o sadio não se imagina enfermo. Vivemos a acreditar que nosso corpo sempre nos dará sustento, que nossos olhos sempre verão e que por nossas veias sempre correrá sangue. Enfim, como um banho de água fria, os pés se firmam ao chão e a realidade vem à tona. Nosso trem chegara ao amadurecimento, trazendo junto com a fase adulta a preocupação com o futuro, devido à constituição da família. E quando menos se espera, o trem para novamente. Olhamos em volta, e percebemos que muitos de nossos queridos ficaram nos vagões anteriores, nos quais já estivemos, porém, houve a necessidade de continuar com a viagem e não poderíamos voltar. Logo vem a lembrança súbita de que esquecemos nossa saúde e vitalidade nas auroras do vagão da maturidade. Precisamos de ajuda. E é nesse momento que avistamos sentado, no banco desse trem, um senhor chamado Previdência Social, que nos promete ajudar e assegurar qualidade de vida - uma retribuição aos anos gastos a manter os trilhos nas linhas e a locomotiva em funcionamento. Agora, mais do que nunca, sentimos a essência do termo previdência social. Desfrutando dos seus recursos, passamos a ter visão diferenciadora em relação à aposentadoria. Percebemos que não significa fragilidade, mas força por ter lutado até

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