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O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e formação profissional. Segundo IAMAMOTO, na década de 1980, o Serviço Social é considerado como uma especialização do trabalho coletivo, de forma introduzida da divisão social e técnica do trabalho. Os tópicos do Serviço Social foram reafirmados nos debates feitos pela associação brasileira de ensino e serviço social – ABESS. No meio curricular da graduação em serviço social no país, houve mais de 200 oficinas locais, regionais e nacionais, que eram realizadas pelas unidades de ensino da área. Esses debates se formularam em uma proposta de diretrizes gerais para o curso de serviço social, dentro da lei e diretrizes e bases da educação nacional. Aqueles debates aprofundaram desdobramentos inéditos, no que se refere a abordagem do exercício profissional, no âmbito de processos e relação de trabalho, que na verdade são focos de observações que seguem. A primeira parte do texto enfatiza teoricamente, sistemática ao apresentar o foco da análise, tratam das incidências na questão social, do redimensionamento da profissão diante das alterações no mercado e nas condições de trabalho; e nisso são apontadas a consolidação do projeto ético político do serviço social na contemporaneidade.
1.1 Trabalho: Categoria em crise?
Segundo OFFE, o trabalho remunerado perdeu a sua qualidade subjetiva de centro organizador das atividades humanas, da alta-estima, e das referências sociais, e assim também as orientações morais. A sociedade burguesa, em emergência, afirma o trabalho livre como seu fundamento: o trabalho desvinculado da esfera doméstica, da propriedade, do domínio feudal e compromissos extra-econômicos, subordinados a sociedade técnica e econômica do capital. No século XIX, a tradição “Marxista ou Burguesa”, construiu a estrutura dinâmica na sociedade capitalista a partir da origem do trabalho, da produção, das relações de propriedade e critérios da racionalidade. Hoje essa realidade estaria