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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
O Tenentismo
O Tenentismo foi uma série de movimentos que ocorreram entre 1922 a 1935 propriamente falando, consistindo em movimentos de caráter político e social manifestados e organizados pelas Forças Armadas, principalmente o Exército, embora que contou também em alguns casos com o apoio de civis. Os movimentos que marcaram o Tenentismo podem ser considerados em duas categorias: levantes e revoluções, sendo que ambos os casos chegaram haver conflitos armados, vitimando militares e civis.

Nesse texto devido a brevidade das fontes que tive acesso, me limitarei a realizar um apanhado geral do que fora esse movimento e ideologia como apontam os historiadores Edgard Carone, Maria Forjaz, Antônio Resende entre outros, os quais sugerem que o período de 1922-1927 fora a "fase heroica" marcada por vários pequenos movimentos e três grandes movimentos. Já o período de 1927-1935, consiste na fase da trama política, onde a ideologia imperou em detrimento de conflitos armados, pelo menos após 1930, quando Getúlio Vargas assumiu o poder.

Origem do termo

A expressão tenentismo adveio do fato de que no ano de 1922, tenentes do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, iniciaram uma revolta interna em protesto a prisão do ex-presidente da república o marechal Hermes da Fonseca, na ocasião o marechal era presidente do Clube Militar. No entanto, embora tenham sido tenentes que inciaram essa sublevação, em outras localidades do país, revoltas similares foram iniciadas não apenas por tenentes, mas por sargentos e até mesmo por capitães, chegando a contar com o apoio de soldados, cabos e em alguns casos, coronéis e generais. Porém, convencionou-se chamar tais movimentos de tenentismo, não pelo fato propriamente de seus líderes serem tenentes, mas pelas propostas parecidas que tais levantes e revoluções defendiam, que em geral diziam respeito à mudanças na política nacional, além de questões sociais e de direito civil. Todavia, em geral

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