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1181 palavras 5 páginas
O livro de Marc Bloch Apologia da historia ou oficio do historiador é dividido em cinco capítulos, sendo o último inacabado, mas trataremos nesse resumo apenas dos capítulos II,III e IV. Em suma o livro busca desconstruir os Metódicos, que chamam de positivistas – criando um novo método para os historiadores, no caso a chamada escola dos Annales.
No Capítulo II: A observação histórica, Marc Bloch nos diz: “O historiador não pode, por definição, observar os fatos que estuda […] o historiador só chega depois da experiência terminada […] a experiência terá deixado resíduos que lhe serão possíveis de serem olhados”. Ou seja, assim sabemos que ele só poderá construir um conhecimento do passado em cima de vestígios estudados. Assim, vimos a necessidade de se observar fatos ocorridos no passado. Mesmo que para o pensamento humano sejam insignificantes, para o historiador e para a história, tais fatos são uma fonte de pesquisa.
O autor trata sobre se trabalhar com documentos não escritos: “Os processos de investigação estão evoluindo, aprenderam a penetrar mais fundo na análise dos fatos sociais. A investigação histórica, a medida que foi progredindo, foi levada a confiar cada vez mais nas testemunhas”, ele nos passa a importância de dialogar com testemunhos não escritos. Porem, diz que: “Para dominar a interpretação dos testemunhos requer muita prática e estudo”.
No decorrer do capitulo Marc Bloch fala que: “A investigação histórica adminite desde os primeiros passos, que o inquérito tenha já uma direção”. Lembrando-nos que o historiador não é neutro, e que o historiador tem um direcionamento para suas perguntas. E que o passado é algo, por definição imutável, isso é evidente, pois o passado está acabado, já passou, e o que o historiador pretende é dar luz a esse passado, o que muda, não é o passado, e sim a forma de como iluminar ele.
Para Marc Bloch “O historiador é influenciado por sua carga cultural ao fazer as perguntas”. E que os “Os documentos só falam se

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