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Acesso a alimentos (produção X renda)

Os diversos estudos e pesquisas realizados sobre a situação da alimentação no Brasil mostram que alguns fatores estão diretamente relacionados com a segurança alimentar. A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que avaliou a situação alimentar do brasileiro em 2009, mostra que 65,6 milhões de brasileiros, divididos em 17,7 milhões de domicílios encontravam-se em situação de restrição alimentar.
Apesar do número ser, ainda alto, o resultado mostrou uma redução na relação com a última pesquisa, em 2004.
Além disso, a pesquisa mostrou a relação entre a segurança alimentar, ou a insegurança, e os fatores socioeconômicos e culturais dessas famílias.
O fator renda é o mais decisivo para a inclusão de pessoas que vivem em situação de insegurança alimentar leve, moderada ou grave. Ou seja, quanto menor a renda per cápita da família, maior a chance da família viver em situação grave. A renda representa 55% da insegurança.
Outro fator, responsável por 37,2% dos números preocupantes, são as casas em que vivem pessoas menores de 18 anos.
Já o fator raça, aparece em terceiro lugar, sendo que das pessoas que se encontram nessa zona de preocupação, 43,4% são negras ou pardas.
O estudo aparece como quarto fator, sendo que a insegurança alimentar aumenta à medida que o grau de instrução diminui. A pesquisa mostrou que 20,2% das pessoas que possuem menos de um ano de estudo estão em situação de insegurança alimentar.
Portanto, no Brasil a renda das famílias é fator determinante para o nível de segurança alimentar da população.
Na verdade, considerando todo o conteúdo da bibliografia pesquisada sobre o assunto, é possível perceber sim o fator renda como determinante, mas diversos outros fatores são correlatos, como por exemplo, o estudo. Quanto maior o nível de estudo, maior a renda e consequentemente menor a insegurança alimentar.
Quanto maior o estudo, menor a desigualdade e consequentemente menor a

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