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Histórico Diabetes em grego significa sifão, referindo-se ao seu sintoma mais chamativo que é a eliminação exagerada de água pelo rim, expressando que a água entrava e saía do organismo do diabético sem fixar-se nele. Mellitus (sabor de mel) refere-se ao sabor doce da urina, lhe deu o nome de diabetes, já que os médicos gregos também tinham observado uma forte atração das formigas pela urina de seus pacientes diabéticos. Em 1776, foi identificada a presença de glicose na urina. Na metade do século XIX, um clínico francês assinalou a importância da obesidade e da vida sedentária na origem da diabetes e traçou as normas para o tratamento dietético, baseando-a na restrição dos glicídios e no baixo valor calórico da dieta. Em 1921, cientistas conseguiram isolar a insulina e demonstrar seu efeito hipoglicêmico. Esta descoberta transformou as expectativas e a vida dos diabéticos e ampliou horizontes no campo experimental e biológico para o estudo da diabetes e do metabolismo dos glicídios.

O que é a diabetes mellitus? Diabetes Mellitus não é uma doença única e sim uma síndrome multifatorial, caracterizada por elevação da glicemia em jejum, causada por deficiência relativa ou absoluta da insulina. Os casos podem ser divididos em sua maioria em dois grupos: Tipo 1 inicialmente denominado diabetes mellitus dependente de insulina, e tipo 2 inicialmente denominado diabetes melittus independente de insulina.

O que é Insulina? Insulina é um hormônio produzido pelas células β das Ilhotas de Langerhans, indispensável no tranporte da glicose da corrente sanguínea para o interior de algumas células e responsável pela indução do processo de síntese de glicogênio no fígado, diminuindo a concentração de glicose no sangue. Portanto uma falha na produção de insulina resulta em altos níveis de glicose no sangue, já que a mesma não é dirigida para o interior das células e porque a glicose não será retirada da corrente sanguínea para a produção de glicogênio.

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