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ROMANTISMO NO BRASIL POESIA
O Romantismo no Brasil inicia-se no ano de 1836, tendo como marco inicial a obra Suspiros Poéticos e
Saudades, de Gonçalves de
Magalhães. Didaticamente, na poesia, dividimos o movimento em três gerações: a primeira, nacionalista; a segunda, conhecida como ‘mal do século’; e a terceira, marcada pelo condoreirismo.

Primeira geração do romantismo A primeira geração, fortemente influenciada pela
Independência do Brasil, conquistada em 1822, buscava uma poesia que identificasse o país com suas raízes históricas, linguísticas e culturais, assim como o brasileiro buscava sua própria identidade neste novo Brasil, livre de Portugal. O sentimento de nacionalidade, o patriotismo e o desejo de construir uma arte brasileira propriamente dita, com elementos que remetiam ao passado histórico do país, eram muito fortes nas obras desta geração. Marcada pelo indianismo, a poesia da primeira geração tinha temáticas que remetiam à natureza brasileira, exaltando-a e colocando todos os elementos à altura dela, fazendo comparações e metáforas com todas as riquezas naturais. O índio surge como um herói que representa o Brasil e os brasileiros, numa visão de realidade idealizada e subjetiva. Autores da primeira geração

Destacam-se nesta primeira geração os poetas Gonçalves
Dias, com obras como Canção do Exílio e I-Juca Pirama, e
Gonçalves de Magalhães, com a Confederação dos Tamoios

Gonçalves Dias
Marcou a literatura nacional com suas obras de caráter indianista. O escritor pertence à primeira fase do
Romantismo brasileiro, fase marcada pela idealização dos indígenas e exaltação das paisagens nacionais.
Entre as suas principais obras, estão “Canção do
Exílio”, “Os Timbiras”, “IJuca Pirama”. Alguns versos de “Canção do
Exílio”, inclusive, estão

Gonçalves de Magalhães
Considerado o fundador do
Romantismo Brasileiro, Gonçalves de
Magalhães, foi poeta, professor, ensaísta, diplomata, político e médico brasileiro nascido na cidade do Rio de
Janeiro.

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