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APOSTILA
DE
JAPONÊS

にほん ご ほん
日本語の本

Editado por Vitor Gabriel Etcheverry
Conteúdo retirado do site de Rogério Satóshi
v. 1.0
1º Edição
A RESPEITO DA ESCRITA JAPONESA

No Japão utilizam-se atualmente quatro tipos de letras:

1- o alfabeto romano, similar ao da língua inglesa (sem cedilhas, acentos gráficos, etc);
2- o Hiragana;
3- o Katakana e
4- o Kanji.

Kanji

A palavra "kanji" significa "letra chinesa", ou, num sentido mais amplo, "escrita chinesa". São os ideogramas chineses, aquelas letras complicadas, cheias de traços. Os primeiros kanjis datam de mais de cinco mil anos antes de Cristo. Eram desenhos utilizados primordialmente em rituais supersticiosos. Com o tempo esses desenhos foram sofrendo alterações e seus traços foram simplificados. Criaram-se padrões de escrita. Então seu número foi aumentando. Hoje, não se sabe ao certo quantos são, mas acredita-se que existam mais de cinqüenta mil. Há séculos atrás, não havia escrita no Japão. Daí, em virtude do intercâmbio cultural e comercial com a China, adotou-se no arquipélago nipônico alguns dos milhares de kanjis utilizados pela nação vizinha. Atualmente, um japonês adulto sabe em média cerca de dois mil kanjis. A língua chinesa é composta exclusivamente desses caracteres. A japonesa não. Esta possui um alfabeto silábico chamado Hiragana (que nós veremos a seguir). No Japão, os kanjis são utilizados mais para escreverem-se substantivos, pronomes e radicais de verbos, de advérbios e de adjetivos. O resto é escrito em hiragana. Os kanjis não são apenas letras; são ideogramas. Cada kanji possui um significado. O kanji de "uma" (cavalo em japonês), por exemplo, antigamente era um desenho que lembrava a forma de um cavalo. Agora, nada mais é do que um ideograma de dez traços. Mas esse ideograma possui a significação "cavalo". O significado de palavras compostas de dois ou mais kanjis tem sempre forte relação com o significado dos caracteres que as compõem. A própria

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