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Estado? Não, Obrigado! Capítulo 3 ­ O estado nas democracias liberais
Existe uma economia planificada mesmo nas democracias liberais?
"A diferença entre democracia e ditadura é que numa democracia primeiro você vota e depois recebe as ordens e numa ditadura você não precisa perder tempo votando." Charles
Bokowski
Onde quer que exista um estado existe certo grau de planificação da economia. Nem as democracias liberais estão livres disto. Mesmo nelas o estado não se limita ao seu papel como juiz e defensor (árbitro) e assume um papel tanto como planejador como de fornecedor de serviços. Isto acontece num grau menor do que ocorria no Camboja de Pol Pot ou na
União Soviética e, portanto, os danos que o estado pode provocar são menores, mas ainda assim provocam e em alguns casos, muito graves.
A intervenção do estado na economia se manifesta de varias formas.
Impostos, leis, decretos, proibições, obrigações, autorizações, concessões, licenças, taxas, limitações, selos, planejamento, monopólios estatais, controle de preços, controle de aluguéis, certificações, inspeções, condenações, direitos, protecionismo, cotas, barreiras alfandegárias, salário mínimo, contratos coletivos, desapropriações e muito mais, são todos exemplos de intervenções estatais na economia.
A coisa mais inexplicável de uma democracia liberal é o uso da palavra liberal. Os regimes socialistas ou ditatoriais não fazem uso da palavra liberal. Eles sabem que são um regime de outro tipo, com forte planejamento econômico, e não tentam esconde­lo. As democracias liberais, ao invés disso, se escondem atrás da palavra liberal, mas são um sistema como os outros, apenas menos fortes, ou seja, são um sistema que ainda não encontrou a força ou a ocasião para se impor sobre o povo.
A maior contradição em que caem as democracias liberais é a

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