Evolução das artes visuais i

Píteas de Marselha viajou até o mar Báltico e a embocadura de Ems em busca de estanho e de âmbar. Já em fins do século III a.C. outros contatos foram estabelecidos em migrações ao mar Negro e posteriormente, nos séculos 113 a.C. e 101 a.C., na Itália, Gália, Espanha e Nórica. O contexto histórico que cerceia o tema deste projeto vai desde estes últimos séculos antes de Cristo, passando pela transição da Idade Antiga para a Média, até o início da arte pré-românica - ou seja, do início do período de maior contato entre os povos germânicos e o Império Romano até as grandes invasões, culminando com a queda da parte ocidental do Império em 476 d.C, e a formação dos reinos bárbaros até o momento em que boa parte destes se extinguiu, por volta do século VII. Os germanos, que eram rotulados pelos romanos como “bárbaros”, habitavam a região além das fronteiras imperiais que eram os rios Reno e Danúbio, repartindo-se no século IV – adotando o sistema utilizado por Charles William Previté-Orton em “História da Idade Média” – em Germanos Orientais, Germanos Ocidentais e Escandinavos. Os primeiros habitavam a região entre o rio Elba, o rio Vístula, o mar Báltico e o mar Negro e dividiam-se em godos, gépidas, hérulos, vândalos, ruguianos, lombardos e burgúndios. Os segundos, entre os rios Reno e Elba, dividiam-se em suevos, turíngios, alamanos, francos, frisos, saxões, anglos e jutos. Os últimos habitavam a então Escandinávia, hoje formada pela Noruega, Suécia, Finlândia,…

Fabre D., Une histoire à soi, Mission du Patrimoine ethnologique, cahier nº 18, Paris, MSH, 2001. 2. J. Douglas Porteous e Sandra E. Smith (2001) fornecem a geografia dos empreendimentos deliberados de destruição de moradias e territórios construídos. A manifestação de um ponto de vista contrário – uma eventual recusa da patrimonialização ou sua crítica radical – só pode ser considerada “vândala”, estigmatizada como tal, ou, ao menos, não significativa no debate público. A emergência de…

sobriedade, o sujeito deriva na dança da morte e da vida sem saber com qual formará par. Entre idas e vindas, julgamos agora estar no conteúdo manifesto de um novo sonho suposto, incitado pela sobreposição das imagens do conteúdo latente, do primeiro sonho confesso do grande Meaulnes. Com efeito, a princípio, o jovem aventureiro acredita ter chegado a um pombal, lugar em que, tudo leva a crer, será celebrado um casamento. Contudo, algo aí lhe causa uma inquietante estranheza ao…