Filosofia do direito

ao discurso empirista do Hume. Ao fundir ele cria a noção de objeto e diz que nós não temos a condição de perceber todos os fenômenos ao mesmo tempo. Logo, nós escolhemos algo e ao escolhermos algo nós o estudamos. O método seria o modo de olhar uma determinada realidade de determinada maneira. A partir de um método poderíamos definir o tipo de ciência que estudaríamos. Existem os apriores, que são uma forma pura de nossa razão, independente da nossa razão e estão presentes em todos nós. O espaço e o tempo são categorias apriore pois não são propriedades dos próprios fenômenos, eles são condições para termos conhecimentos. Para produzirmos conhecimento, temos a estrutura do entendimento, que é o conhecimento conceitual, que é quando estabelecemos conceitos e categorias para ordenar esse conhecimento. Ex: cadeira é um conceito. As categorias, como quantidade, substância, qualidade são definições do objeto. O pensamento kantiano tem dois espaços, o que é apriore e o que é posteriore. O tempo e o espaço são apriores vazios de sentido, daí serem universais. A partir daí se constroem entendimentos que necessariamente não estão na coisa em si, mas estão em nossa mente. Ao produzir ciência, segundo Kant, produzimos dessa maneira. Kant vai mudar a noção de ciência. Kelsen vai transportar isso para a ciência do direito, construindo um paradigma normativista, dizendo que o paradigma é a norma jurídica. Ciência para Kant vai ser aquilo que se produz com o afastamento do sujeito…